domingo, 18 de julho de 2010

Mudança de perspectiva.

Uma pena. Tive que vender o meu carro. Minha esposa passou pra um concurso, ganhando menos, mas com muito mais estabilidade. Por isso, snif, tive que vendê-lo, mas o fiz pra um amigo, que me jurou vender só pra mim, assim que quiser vender. Por isso, e por outros motivos, eu não fechei o site. Meu atual carro: esse novo modelo do classic, carro que anteriormente eu já tinha afirmado não ser alvo de minha paixão. Retiro - não tudo - o que eu disse.

Diferente do modelo anterior, esse carro está mais equilibrado. O motor é o mesmo do carro de minha esposa - um celta vhc "e", "e" de economia. Mas a economia, no celta, é um tanto falha, o carro não passa de nove por litro no álcool, e minha esposa é pé calmo. Nesse novo classic eu consegui fazer onze no álcool. Na minha atual conjuntura, isso está sendo ótimo. Mas você pode até se perguntar: por que não refinanciei o carro e continuei com aquela belezura de tetrafuel? Resposta: não consegui fazer o conserto no sistema de kit gás, a fiat foi intransigente, afirmando que só substituiria o sistema todo, algo em torno de dois mil reais. Isto somado à manutenção normal do carro - que sempre rodava em torno de mil reais - seria um gasto muito alto pra um cara que é professor. Passei o carro, com muito peso no coração. Snif.

Recuperei o Classic que tinha. Mas com um mês de carro, dei perda total nele, batendo o seu fundo. Como o carro era de papel, foi-se à morte. Comprei o novo, era o que dava. Mas esse é bem melhor que o anterior. Só pra se ter ideia, as marchas entram. E entram calmamente. A ré do modelo anterior só à força. O motor deste novo é o mesmo do da minha esposa, mas o meu está muito mais equilibrado. É o que me deixa nervoso com a GM, eles podem fazer mais pelos carros - até mesmo o vectra apresenta um motor ultrapassado, mesmo consagrado em modelos antológicos, o mundo automobilístico anda pra frente, como consumidores, não queremos mais carros que mal tenham rodas, mas acesso à tecnologia tanto de tradução em segurança quanto estética. Principalmente segurança. Um amigo só não faleceu batendo o celta que tinha, pois estava em baixa de velocidade, algo em torno de quarenta por hora, mas o carro se desfez.

Sinto uma enorme saudade do tetrafuel, muito mesmo. Mas assim que der eu volto a tê-lo, com certeza.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Minha Paixão ao Tetrafuel


Quando tirei a foto que ilustra esse post, minha intenção era a de poder sempre mostrar a “evolução” da quilometragem de meu carro. Mas para a atual data, ela já está bem ultrapassada. Porém, como ainda não tenho as fotos que irão compor um álbum sobre o meu possante, mostro essa aí mesmo. A data é do dia 13 de janeiro, data da última mensagem do mês passado e o meu carro estava com apenas sessenta e oito mil rodados. Depois dessa foto, troquei os pneus, comprei um GPS e parti com minha família para Minas Gerais, onde passamos uma semana em Ouro Preto, até nos enchermos de tanta igreja e museu que havia por lá. O carrinho, mais uma vez, deu provas de como guerreiro ele é. Mas já está sentindo um pouco do peso da idade, mesmo tendo somente não mais do que um ano e meio, o carro anda lento em subidas – tudo bem, estava cheio de mala das minhas mulheres megalomaníacas – mas conseguiu chegar lá numa boa, depois de ter rodado seiscentos quilômetros até a pousada. Essa viagem eu mostro depois, quando levar o meu carro para a próxima revisão e poder mostrar o resultado do que a ele aconteceu. Sinto, sim, uma trepidação no peito de aço em função daquelas ruas com calçamento Pé-de-moleque, que deixou o meu carro uma gelatina de molenga.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Um Mar de Loucura se Aproxima!



Como já disse aqui antes, sempre fui um louco varrido por carros. Mas nunca tive a coragem de comprar carros importados, importados mesmo, não aqueles que eram produzidos fora, mas vendido por “empresas nacionais”. Tive dois assim: o Ford Focus 2003, produzido na Argentina, e o Chevrolet Classic, também argentino. Todos vinham no documento com a letrinha “i” impressa no documento. Agora, um que fosse importado mesmo, com nome de importado, nunca cheguei a comprar. Até pois sou professor e meu carro precisa de manutenção barata. Só que agora a coisa tá difícil
Desde o lançamento de carros como Kia Cerato (lindo) e Hyundai i30 (assustador de belo) eu tenho pensado seriamente em ter um deles. O que me bloqueia severamente é o sonho de querer concretizar a vontade no Tetrafuel de ter o meu primeiro carro com placa preta originalmente meu e que seja fácil de manter e de trabalhar. Todos os outros carros que acabei de afirmar aqui são apenas gasolina e feitos com o mesmo motor. Eu já andei perguntando a vendedores e muitos deles afirmam que não sabem quando virá o motor flex, mesmo algumas reportagens em revistas especializadas já dizerem a data da vinda do tal. Essa não é nem tanto a minha questão, o que me preocupa mesmo é a beleza que os carros de novas montadoras que estão desembarcando no Brasil irão apresentar. E o pior, preços para lá de baixos e competitivos.
Esse é o primeiro caso: Cerato Koup, modelo esportivo do lindíssimo Cerato. Olha só isso, é de arrepiar.
Mas o que tem ainda mais chamado a atenção é a Chery, empresa chinesa que veio com o Tiggo, um carro tal qual o Ford Ecosport, só que mais barato e com três anos de garantia. Por fora, a beleza é tão semelhante quanto, por dentro o Ecosport é incrivelmente superior. Só que um carro 4x4 completo com roda de liga-leve por cinqüenta mil acaba sendo um atrativo para lá de chamativo. Porém, olha o próximo lançamento deles, por trinta e nove mil e novecentos. O novo Chery Cielo, com uma qualidade estética semelhante ao i30, mas sem todo aquele preço de quase sessenta mil – que vale – cobrado por ele. O carro tem algo que já se mostra no Tiggo, uma expressividade alta por fora e uma simplicidade – tanto em materiais quanto em estética – no seu interior. Mas para uma era em que mais se premia o externo ao invés daquilo que se percebe no interior, esse é um carro que vai também fazer tanto barulho quanto do lançamento da Kia e da Hyundai.
Porém, algo sempre se mostrou muito preocupante quanto a novos carros no Brasil. No meu post anterior – num deles – eu falei de um caso muito interessante que aconteceu na década de 1990 aqui no Brasil. Com a abertura de mercado, em função de fim de protecionismo neoliberal da época de Fernando Henrique, tivemos o sucesso de um carrão, mas que depois se mostrou um verdadeiro “sapato apertado” aos seus donos: o Daewoo Espero. O carro era lindo, lindo mesmo, algo muito maior do que se vendia aqui no Brasil. Ainda vivíamos a era dos Opalões, depois substituídos pelo glorioso banheirista Omega, começaram a vir os Vectras e Astras, a Volkswagen ainda nos seus Golzinhos Quadrados e depois o Bolinha, uma gracinha, ou com o Pólo, substituto do Logus – uma verdadeira dor de cabeça - a Ford em seu Escort, Versailles, a chevrolet com o Corsinha e mais uns tantos, não valem a pena lembrar, mas Daewoo e Hyundai estavam aí para contar história.
O Acccent foi uma febre, carro importado muito mais barato do que carro brasileiro. Fácil de fazer manutenção, mas hoje não se vê mais nenhum. Mesmo com o retorno da Hyundai, não existem peças para reposição – penso que nem a própria Hyundai esteja afim de deixar aquilo rodando por aí, uma forma de propaganda contrária fazer aquelas coisas rodarem. Mas o i30 está aí vendendo horrores. O Espero, coitado, nem a Daewoo dá voz de sua existência. Será que o mesmo irá acontecer a essas mesmas empresas que agora estão se firmando no Brasil? Pelo menos conseguiram sobreviver a uma enorme crise econômica – ou estão vindo para cá, pois sabem da força econômica que agora o Brasil possui. Espero mesmo que Chery, com seu Tiggo e Cielo, A Hyundai, com o VeraCruz, Santa Fé – espero que não venham com um carro chamado Brasil, ou Pinta, Nina e Santa Maria – o i30, i35 e tantos outros como o Effa – que espero conseguirem conquistar um bom renome, pois estão com o filme queimadíssimo em função do péssimo carro que vendem. Que venham todas, que venham mesmo, pois isso baratearia o custo de carros no Brasil, tendo em vista serem alto demais, demais mesmo. Isso vai ser uma loucura!!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Descompromisso



Sei que ficar mais de um mês sem escrever pode parecer um disparate, mas esse sítio – ou blog – é apenas um descompromisso, uma forma de relaxamento, ou até mesmo uma maneira de me divertir encontrando outros SIENEIROS pelo Brasil que também se identificam com a qualidade do carro ou não vivem os problemas que muitos outros por aí encontram. Eu vou ser sincero – e até é o que motiva esse blog – eu nunca tive problema com o carrinho. Aliás, peço até perdão de chamá-lo de carrinho, mas uma forma carinhosa de me dirigir ao meu carro.
O Siena tem se mostrado até melhor do que muitos outros sedans que há por aí afora. Só levando em consideração alguns que são da mesma faixa, a exemplo o Voyage, mesmo com o nome, esse novo modelo parece que não possui a mesma qualidade de seus antecessores. Se eu fosse dono de um Volks – marca que já explicitei não ter vontade nenhuma de possuir um outro modelo – eu pediria ressarcimento, devolução do dinheiro, troca do carro e o que mais pudesse. Sei de casos desse novo modelo do Voyage e do Gol – 1.0, diga-se de passagem – em que motores já foram trocados, problemas com vazamento de óleo, superaquecimento e por aí segue em carros que não chegam a nem cinco mil quilômetros. O mesmo não acontece com os motores 1.6, mas é cobrado o olho da cara pelos mesmos. Penso que descompromisso é isso, algo que a Volks faz com seus clientes. Se eles ainda pensam que conseguem vender carros com o renome que conseguiram no pós-segunda guerra, com o Fusca e depois com o Gol na década de 1980 e 1990 eles estão enganados. Até o Gol bolinha, o carro sim conseguia segurar o tranco, haja vista alguns ainda rodarem bem, mas o que era o Gol GIII? Mas que carro fácil de dar problema, a carenagem dos painéis era uma bomba, não vi um que fosse que não apresentasse uma rachadura, uma dificuldade para fechar o porta-luvas ou trincamento no acrílico do painel de instrumentos. Do GIV nem se fala, feio de dar dó, e ainda com painel de Honda Biz – sim, a motinha.
Pensando em outro sedan, há o famosíssimo por sua beleza: Renault Logan. Tudo bem, três anos de garantia, motor Renault de qualidade, um senhor porta-malas, mas há muito mais em apenas argumentos qualitativos que sejam capazes de se desfazer do maior quesito moderno: a estética. O carro é simples demais, a sua manutenção tende a ser uma dor de cabeça, pois não há uma rede ampla que se desponibilize, há também o chamado Fator Renault, por ser um carro ainda com sobrenome de importado, a desvalorização é alta. Algo que acontece com Citroën, Peugeot e algumas outras, empresas que ainda estão conquistando o gosto do ultraconservador brasileiro. Meu sogro, por exemplo, só comprou banheiras do tipo Opala e Santana, só no fim de sua carreira, lá pelos idos dos anos 1990, é que comprou um Daweoo Espero, que possuía mecânica de Monza Tubarão. Um carrão, todos os dois. Mas vai conseguir peças hoje pro Daweoo. Monza Tubarão até hoje roda, quase todos que vejo para vender aqui no Rio de Janeiro, na faixa entre nove e doze mil reais, possuem kit gás e agüentam o tranco, alguns até ainda são usados por taxistas, tais qual o Santana da Volks, o Royalle e o Versailles, ambos da Ford, mas com motor Volks – finalzinho da Era Autolatina. Nem sei se preciso comentar algo sobre outros sedans, como Classic, Prisma e Corsa – ambos da Chevrolet. O Prisma é mal feito, o Corsa é antigo e o Classic é uma dor de cabeça. Cheguei a comprar um, pelo baixo preço que tinha. Um mês depois – isso em carro zero – a tranca do porta-malas não fechava, trocaram todos os trincos – e consequentemente as chaves. O alarme deu pau, a direção hidráulica era inexistente – dura como direção comum – e os comutadores dos vidros elétricos, de tão baixos, com o toque do meu joelho abriam facilmente. O rádio deu curto, conflito com a buzina. Troquei o rádio, continuei sem buzina. Mas vou ser sincero, se um dia eu passar perrengue de grana e tiver que baixar e muito os gastos aqui em casa, eu volto para ele.
Ainda mesmo eu me incomodo com a Volks. Sou um apaixonado pelo Fusca, apaixonado mesmo, a ponto de participar de clube, encontros, ter todos os filmes e por aí vai, mas essa empresa precisa saber que produzir carros não é se baseando apenas no passado. História, sim, é importante, mas é um detalhe, um ponto para argumentos decisivos. O que vende um carro é qualidade. E quem apenas se baseia em passado deve trabalhar em um museu, não em uma montadora. Espero que seus trabalhadores entendam de história muito mais que seus engenheiros entendam de estratégias matemáticas e físicas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Histórico




Vou contar desde o início:


Comprei o carro desde zero. Sou o primeiro e único dono dessa máquina. Por uma influência de minha esposa, esse é o meu primeiro carro prata, cor da qual nunca fui muito fã, por sempre parecer cor de carro de velho. Aí ela me lembrou: "você é pai, está casado comigo, você acha que vai ser garotão a vida inteira?", acabei aceitando a cor do carro. Até porque, quando fui à concessionária, só havia um prata e um branco. O Branco, aliás, era com rodas de liga leve, retrovisor elétrico, ou seja, um pouco mais caro e de uma cor que me fazia lembrar do meu primeiro terror com carro: um gol bolinha 97, carro duro, sem conforto, mas pau pra toda obra. O carro mal tinha carro pra mostrar.


Até agora fiz todas as revisões exigidas pela Fiat. Desde quando o comprei, eu disse à minha esposa: "vou seguir direto com esse carro", "duvido", disse. E sua dúvida até tem um fundo de razão. Sou um verdadeiro apaixonado por carros e todos que pude comprar, sim, eu comprei. Aliás, até tenho que afirmar, hoje possuo dois carros. Um para mim - o meu Tetrafuel - e um Celta - que chamo de amostra grátis de carro, usado por minha esposa para trabalho. Estamos há três anos casados, de nosso início até hoje tivemos os seguintes: um Ford Focus - minha outra paixão e saudade - uma picape Chevrolet Montana - que era do meu pai, mas eu e meus irmãos dividíamos, um avião, por sinal, com motorzão 1.8, até demais para aquela máquina, por isso bebia muito - um Chevrolet Classic - ficamos por sete meses, horrível o carro, passei para um amigo, que está adorando - depois um Fiat Tempra - outra paixão, mas que muito rodado estava, por isso as pequenas dores de cabeça - e depois, esse meu amor, o Siena. O Celta compramos no aniversário de minha esposa, quando ela havia tirado a carteira - até por causa das minhas constantes idas aos botecos e bares dos amigos. Outra estória, não agora. Outro problema, ela me escuta falando muito sobre carro, principalmente os atuais Kia Cerato, Hyundai i30, Fiat Linea, e minha eterna paixão, Ford Focus. Ela tem medo de que eu faça o mesmo que já fiz com outros carros, passei o financiamento e fiz um novo, com essa nova paixão.


Num primeiro momento, a escolha como o Siena sendo meu último carro foi por uma questão de sorte. Por estar casado, não poderia mais viver aquela época de gastos que tinha como solteiro. Depois de termos assinado o contrato - 100% financiado - disse a ela que deveríamos pagar até o final - mesmo com a prestação tão alta - e tocar o barco só com ele. Por isso, fiz todas as revisões até agora, que se mostraram importantes para o atual estado do carro. Ele parece zero, sem nunca ter fervido, ou me deixado na mão por qualquer outra coisa boba. Hoje, ele se encontra com 68302 km rodados. Ano passado, por ser professor, eu estava rodando algo em torno de 1000km / semana, tanto quanto um taxista. Sempre disse, no entanto, que como professor, atuamos como taxistas do ensino, dirigindo-se de um lado para o outro. Poderia fazer tudo de ônibus, mas não suporto tal. Adoro dirigir, colocar minha musiquinha, fechar os vidros e ar condicionado direto e sempre cantando alto.


Mas minha paixão pela Fiat não é de agora. Logo depois do Golzinho eu tive um Palio 1.5 com kit gás. Foi o melhor carro com kit instalado que tive. O carro não dava problemas, nenhum mesmo - tudo bem, havia um problema com vazamento do óleo de freio, que foi consertado com a substituição das peças de pressão do freio, que estavam gastas. E quando o comprei, ele já apresentava 69mil rodados. Eu o vendi com 130 mil, como negociação para pegar o Volkswagen Fox - o meu segundo e último erro com volks. Foi a partir dele que passei a ter birra com a Volkswagen - apesar de ser extremamente apaixonado por Fuscas, minha atual busca, se alguém souber de um que queira vender, por favor, entre em contato. Me arrependo amargamente de ter vendido aquele Palio. Ele poderia ser o meu primeiro carro com placa preta. Hoje, estaria com 13 anos de uso, e duvido se não aguentasse o baque. Vejo um monte ainda rodando bem, aguentando o tranco daqueles que o usam como frete para tudo, meu tio mesmo tem um com motor 1.0, todo completo, e roda o Brasil todo como representante de vendas de artigos evangélicos, levando tudo dentro dele. Está lá, rodando feliz demais, aguentando o ritmo daquelas viagens. O carro é guerreiro.


Aguerrido da mesma maneira é esse meu Siena. Mas não posso negar que todas as revisões que fiz nele não sairam por menos de r$600,00. A última, por incrível que pareça, saiu R$1105,00, isso com desconto de dez por cento por ter sido pago à vista. Nele foi todo o kit de revisão, troca das correntes dentadas, mais limpeza do sistema de arrefecimento - que não foi necessário, só trocaram os fluidos. Quando o comprei, paguei quase esse mesmo valor para incluir os itens opcionais exclusivos para ele - preparo para som, alarme na chave, peito-de-aço (ou protetor de cárter). Sim, um carro caro. Mas que valeu a pena, em função do que tenho até hoje. Por estar sempre equilibrado, o meu carro é econômico, apesar do que já publicaram dele (Carro Conceito E - ou seja, muito gastão). Por mais mentiroso que pareça, ando muito em estrada, isso pode ser um fator, mas meu carro faz 190km com o cilindro de gás, 11,3km/l em álcool e 16,7km/l em gasolina comum, são as melhores marcas que já consegui. Na cidade, quando morava no rio - hoje estou em Araruama - o meu carro fazia 12,3km na gasolina e 8,5km no álcool. Por causa da automatização do sistema de gás, sempre tiro dez por cento da quilometragem final que vejo quando o gás zera. Sempre dá duzentos e pouco, por isso estou afirmando 190. Também já percebi que quando passo de 140km/h o carro fica só no combustível líquido. O meu é daquela versão que faz semelhança com o 1.8, melhor acabamento, controle de altura do banco do motorista e mehor acabamento nas laterais. O modelo atual - do qual não gostei por causa do painel - faz escolha de opção entre só usar combustível líquido ou todas as opções. Por causa do kit gás economizo muito em combustível, se fosse só flex, eu gastaria horrores.
O que me impressiona mesmo no carro é como todo o conjunto é muito equilibrado. Mesmo já tendo um Focus e dirigido vários outros carros de qualidade, ele se mostrou o melhor em todos os aspectos. Não é chamativo, mas tem um seguro relativamente alto, muito gostoso de dirigir, às vezes eu me sinto em um carro de categoria mais alto. Sei que posso até estar sonhando, mas meu Siena me dá essa liberdade.


Mais Siena no Mundo


Parece que já é uma verdade concreta. Após a certeza sobre o lançamento da Strada SpoRting - sim, com R maiúsculo, fazendo menção sobre o 1.8R do Palio - o Siena passaria a também contar com esse modelo. A única foto que consegui até agora foi essa. Mas se os rumores forem verdadeiros, seria mais uma - belíssima - opção ao famoso Siena. Que venha em um preço aceitável.




Quando eu era garoto, me lembro bem dos Fiat Uno 1.5 R, na época, uma sensação a carrões esportivos - que na época não eram muitos. Mas fez o seu sucesso. Nada como hoje, com esse excesso de opções a carros esporte.

Um primeiro post

Sempre como primeiro post, vejo muitos sites colocando um teste ou informação sobre o que será o site. Não que o meu seja diferente, até porque, não quero fazê-lo diferente dos outros. Antes de mais nada, é um site de homenagem ao meu carrinho, muito bom por sinal. Mas devo confessar que eu o comprei caro, até por causa da época.

Paguei por ele - não eu propriamente dito, mas o banco com o qual fiz o financiamento - 53000,00 - um preço considerável por ele. Tudo bem, à época ainda não havia aquela redução de IPI, e por sorte, consciência do vendedor - ou uma boa maneira de me enrolar - a concessinária pagou as quatro primeiras parcelas de um carro que eu financiei cem por cento. Não, esse texto, a priori, não é uma declaração de minha burrice em negociar. Sei que não é a melhor forma de compra de um carro, mas na época minhas opções eram poucas. Não há também motivo aqui para explicá-las. Só devo dizer a sorte de ter tão bom carro.

Muitos até me perguntam: por que amar tal carro? Sim, eu o defendo, com unhas e dentes. Sou professor e dependo de um bom carro, que seja equilibrado, econômico e de fácil condução. Quando o comprei, preferi sem os retrovisores elétricos e rodas de liga leve. Vários companheiros de profissão já ficaram parados por causa de roda, pois buracos infalíveis do Rio de Janeiro foram implacáveis com seus carros. Por isso a roda de aço. Até hoje foi a escolha perfeita. Os retrovisores se devem por um trauma. Discuti uma vez com um motoqueiro e o cara, por raiva, enfiou o pé no retrovisor do meu Ford Focus 2002/2003 - aliás, outro boníssimo carro, mas de manutenção muito cara - que me custou algumas boas aulas para pagá-lo, por isso não mais tal retrovisor.

Mas a decisão pelo Tetrafuel foi até bem óbvia. Tive vários carros, mas apenas os da Fiat se mostraram compatíveis com ritmo de trabalho que tenho. E quando cheguei ao Tetra, foi paixão direta. O carro é ótimo, lindo, de design divino - sem referência ao programa da Discovery - e para lá de equilibrado. É o que mostrarei aqui, meu amor ao Tetrafuel, primeiro porque não preciso ir ao INMETRO todo ano, meu ipva sempre virá reduzido - eu espero que sempre - e tudo nele é lindo, lindimorrer!


Espero que gostem do que vou mostrar!


Um abraço a todos.