Sei que ficar mais de um mês sem escrever pode parecer um disparate, mas esse sítio – ou blog – é apenas um descompromisso, uma forma de relaxamento, ou até mesmo uma maneira de me divertir encontrando outros SIENEIROS pelo Brasil que também se identificam com a qualidade do carro ou não vivem os problemas que muitos outros por aí encontram. Eu vou ser sincero – e até é o que motiva esse blog – eu nunca tive problema com o carrinho. Aliás, peço até perdão de chamá-lo de carrinho, mas uma forma carinhosa de me dirigir ao meu carro.
O Siena tem se mostrado até melhor do que muitos outros sedans que há por aí afora. Só levando em consideração alguns que são da mesma faixa, a exemplo o Voyage, mesmo com o nome, esse novo modelo parece que não possui a mesma qualidade de seus antecessores. Se eu fosse dono de um Volks – marca que já explicitei não ter vontade nenhuma de possuir um outro modelo – eu pediria ressarcimento, devolução do dinheiro, troca do carro e o que mais pudesse. Sei de casos desse novo modelo do Voyage e do Gol – 1.0, diga-se de passagem – em que motores já foram trocados, problemas com vazamento de óleo, superaquecimento e por aí segue em carros que não chegam a nem cinco mil quilômetros. O mesmo não acontece com os motores 1.6, mas é cobrado o olho da cara pelos mesmos. Penso que descompromisso é isso, algo que a Volks faz com seus clientes. Se eles ainda pensam que conseguem vender carros com o renome que conseguiram no pós-segunda guerra, com o Fusca e depois com o Gol na década de 1980 e 1990 eles estão enganados. Até o Gol bolinha, o carro sim conseguia segurar o tranco, haja vista alguns ainda rodarem bem, mas o que era o Gol GIII? Mas que carro fácil de dar problema, a carenagem dos painéis era uma bomba, não vi um que fosse que não apresentasse uma rachadura, uma dificuldade para fechar o porta-luvas ou trincamento no acrílico do painel de instrumentos. Do GIV nem se fala, feio de dar dó, e ainda com painel de Honda Biz – sim, a motinha.
Pensando em outro sedan, há o famosíssimo por sua beleza: Renault Logan. Tudo bem, três anos de garantia, motor Renault de qualidade, um senhor porta-malas, mas há muito mais em apenas argumentos qualitativos que sejam capazes de se desfazer do maior quesito moderno: a estética. O carro é simples demais, a sua manutenção tende a ser uma dor de cabeça, pois não há uma rede ampla que se desponibilize, há também o chamado Fator Renault, por ser um carro ainda com sobrenome de importado, a desvalorização é alta. Algo que acontece com Citroën, Peugeot e algumas outras, empresas que ainda estão conquistando o gosto do ultraconservador brasileiro. Meu sogro, por exemplo, só comprou banheiras do tipo Opala e Santana, só no fim de sua carreira, lá pelos idos dos anos 1990, é que comprou um Daweoo Espero, que possuía mecânica de Monza Tubarão. Um carrão, todos os dois. Mas vai conseguir peças hoje pro Daweoo. Monza Tubarão até hoje roda, quase todos que vejo para vender aqui no Rio de Janeiro, na faixa entre nove e doze mil reais, possuem kit gás e agüentam o tranco, alguns até ainda são usados por taxistas, tais qual o Santana da Volks, o Royalle e o Versailles, ambos da Ford, mas com motor Volks – finalzinho da Era Autolatina. Nem sei se preciso comentar algo sobre outros sedans, como Classic, Prisma e Corsa – ambos da Chevrolet. O Prisma é mal feito, o Corsa é antigo e o Classic é uma dor de cabeça. Cheguei a comprar um, pelo baixo preço que tinha. Um mês depois – isso em carro zero – a tranca do porta-malas não fechava, trocaram todos os trincos – e consequentemente as chaves. O alarme deu pau, a direção hidráulica era inexistente – dura como direção comum – e os comutadores dos vidros elétricos, de tão baixos, com o toque do meu joelho abriam facilmente. O rádio deu curto, conflito com a buzina. Troquei o rádio, continuei sem buzina. Mas vou ser sincero, se um dia eu passar perrengue de grana e tiver que baixar e muito os gastos aqui em casa, eu volto para ele.
Ainda mesmo eu me incomodo com a Volks. Sou um apaixonado pelo Fusca, apaixonado mesmo, a ponto de participar de clube, encontros, ter todos os filmes e por aí vai, mas essa empresa precisa saber que produzir carros não é se baseando apenas no passado. História, sim, é importante, mas é um detalhe, um ponto para argumentos decisivos. O que vende um carro é qualidade. E quem apenas se baseia em passado deve trabalhar em um museu, não em uma montadora. Espero que seus trabalhadores entendam de história muito mais que seus engenheiros entendam de estratégias matemáticas e físicas.
O Siena tem se mostrado até melhor do que muitos outros sedans que há por aí afora. Só levando em consideração alguns que são da mesma faixa, a exemplo o Voyage, mesmo com o nome, esse novo modelo parece que não possui a mesma qualidade de seus antecessores. Se eu fosse dono de um Volks – marca que já explicitei não ter vontade nenhuma de possuir um outro modelo – eu pediria ressarcimento, devolução do dinheiro, troca do carro e o que mais pudesse. Sei de casos desse novo modelo do Voyage e do Gol – 1.0, diga-se de passagem – em que motores já foram trocados, problemas com vazamento de óleo, superaquecimento e por aí segue em carros que não chegam a nem cinco mil quilômetros. O mesmo não acontece com os motores 1.6, mas é cobrado o olho da cara pelos mesmos. Penso que descompromisso é isso, algo que a Volks faz com seus clientes. Se eles ainda pensam que conseguem vender carros com o renome que conseguiram no pós-segunda guerra, com o Fusca e depois com o Gol na década de 1980 e 1990 eles estão enganados. Até o Gol bolinha, o carro sim conseguia segurar o tranco, haja vista alguns ainda rodarem bem, mas o que era o Gol GIII? Mas que carro fácil de dar problema, a carenagem dos painéis era uma bomba, não vi um que fosse que não apresentasse uma rachadura, uma dificuldade para fechar o porta-luvas ou trincamento no acrílico do painel de instrumentos. Do GIV nem se fala, feio de dar dó, e ainda com painel de Honda Biz – sim, a motinha.
Pensando em outro sedan, há o famosíssimo por sua beleza: Renault Logan. Tudo bem, três anos de garantia, motor Renault de qualidade, um senhor porta-malas, mas há muito mais em apenas argumentos qualitativos que sejam capazes de se desfazer do maior quesito moderno: a estética. O carro é simples demais, a sua manutenção tende a ser uma dor de cabeça, pois não há uma rede ampla que se desponibilize, há também o chamado Fator Renault, por ser um carro ainda com sobrenome de importado, a desvalorização é alta. Algo que acontece com Citroën, Peugeot e algumas outras, empresas que ainda estão conquistando o gosto do ultraconservador brasileiro. Meu sogro, por exemplo, só comprou banheiras do tipo Opala e Santana, só no fim de sua carreira, lá pelos idos dos anos 1990, é que comprou um Daweoo Espero, que possuía mecânica de Monza Tubarão. Um carrão, todos os dois. Mas vai conseguir peças hoje pro Daweoo. Monza Tubarão até hoje roda, quase todos que vejo para vender aqui no Rio de Janeiro, na faixa entre nove e doze mil reais, possuem kit gás e agüentam o tranco, alguns até ainda são usados por taxistas, tais qual o Santana da Volks, o Royalle e o Versailles, ambos da Ford, mas com motor Volks – finalzinho da Era Autolatina. Nem sei se preciso comentar algo sobre outros sedans, como Classic, Prisma e Corsa – ambos da Chevrolet. O Prisma é mal feito, o Corsa é antigo e o Classic é uma dor de cabeça. Cheguei a comprar um, pelo baixo preço que tinha. Um mês depois – isso em carro zero – a tranca do porta-malas não fechava, trocaram todos os trincos – e consequentemente as chaves. O alarme deu pau, a direção hidráulica era inexistente – dura como direção comum – e os comutadores dos vidros elétricos, de tão baixos, com o toque do meu joelho abriam facilmente. O rádio deu curto, conflito com a buzina. Troquei o rádio, continuei sem buzina. Mas vou ser sincero, se um dia eu passar perrengue de grana e tiver que baixar e muito os gastos aqui em casa, eu volto para ele.
Ainda mesmo eu me incomodo com a Volks. Sou um apaixonado pelo Fusca, apaixonado mesmo, a ponto de participar de clube, encontros, ter todos os filmes e por aí vai, mas essa empresa precisa saber que produzir carros não é se baseando apenas no passado. História, sim, é importante, mas é um detalhe, um ponto para argumentos decisivos. O que vende um carro é qualidade. E quem apenas se baseia em passado deve trabalhar em um museu, não em uma montadora. Espero que seus trabalhadores entendam de história muito mais que seus engenheiros entendam de estratégias matemáticas e físicas.
bom dia....foi a concessionaria para verificar uma falha na aceleracao do siena tetrafuel 2009....surpresa orcamento de 7600,00; o pior foi que 2 pecas custam 4mil, bicos injetores do gnv e redutor pressao. sou de porto alegre se alguem puder me ajudar..Moraes
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