terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Histórico




Vou contar desde o início:


Comprei o carro desde zero. Sou o primeiro e único dono dessa máquina. Por uma influência de minha esposa, esse é o meu primeiro carro prata, cor da qual nunca fui muito fã, por sempre parecer cor de carro de velho. Aí ela me lembrou: "você é pai, está casado comigo, você acha que vai ser garotão a vida inteira?", acabei aceitando a cor do carro. Até porque, quando fui à concessionária, só havia um prata e um branco. O Branco, aliás, era com rodas de liga leve, retrovisor elétrico, ou seja, um pouco mais caro e de uma cor que me fazia lembrar do meu primeiro terror com carro: um gol bolinha 97, carro duro, sem conforto, mas pau pra toda obra. O carro mal tinha carro pra mostrar.


Até agora fiz todas as revisões exigidas pela Fiat. Desde quando o comprei, eu disse à minha esposa: "vou seguir direto com esse carro", "duvido", disse. E sua dúvida até tem um fundo de razão. Sou um verdadeiro apaixonado por carros e todos que pude comprar, sim, eu comprei. Aliás, até tenho que afirmar, hoje possuo dois carros. Um para mim - o meu Tetrafuel - e um Celta - que chamo de amostra grátis de carro, usado por minha esposa para trabalho. Estamos há três anos casados, de nosso início até hoje tivemos os seguintes: um Ford Focus - minha outra paixão e saudade - uma picape Chevrolet Montana - que era do meu pai, mas eu e meus irmãos dividíamos, um avião, por sinal, com motorzão 1.8, até demais para aquela máquina, por isso bebia muito - um Chevrolet Classic - ficamos por sete meses, horrível o carro, passei para um amigo, que está adorando - depois um Fiat Tempra - outra paixão, mas que muito rodado estava, por isso as pequenas dores de cabeça - e depois, esse meu amor, o Siena. O Celta compramos no aniversário de minha esposa, quando ela havia tirado a carteira - até por causa das minhas constantes idas aos botecos e bares dos amigos. Outra estória, não agora. Outro problema, ela me escuta falando muito sobre carro, principalmente os atuais Kia Cerato, Hyundai i30, Fiat Linea, e minha eterna paixão, Ford Focus. Ela tem medo de que eu faça o mesmo que já fiz com outros carros, passei o financiamento e fiz um novo, com essa nova paixão.


Num primeiro momento, a escolha como o Siena sendo meu último carro foi por uma questão de sorte. Por estar casado, não poderia mais viver aquela época de gastos que tinha como solteiro. Depois de termos assinado o contrato - 100% financiado - disse a ela que deveríamos pagar até o final - mesmo com a prestação tão alta - e tocar o barco só com ele. Por isso, fiz todas as revisões até agora, que se mostraram importantes para o atual estado do carro. Ele parece zero, sem nunca ter fervido, ou me deixado na mão por qualquer outra coisa boba. Hoje, ele se encontra com 68302 km rodados. Ano passado, por ser professor, eu estava rodando algo em torno de 1000km / semana, tanto quanto um taxista. Sempre disse, no entanto, que como professor, atuamos como taxistas do ensino, dirigindo-se de um lado para o outro. Poderia fazer tudo de ônibus, mas não suporto tal. Adoro dirigir, colocar minha musiquinha, fechar os vidros e ar condicionado direto e sempre cantando alto.


Mas minha paixão pela Fiat não é de agora. Logo depois do Golzinho eu tive um Palio 1.5 com kit gás. Foi o melhor carro com kit instalado que tive. O carro não dava problemas, nenhum mesmo - tudo bem, havia um problema com vazamento do óleo de freio, que foi consertado com a substituição das peças de pressão do freio, que estavam gastas. E quando o comprei, ele já apresentava 69mil rodados. Eu o vendi com 130 mil, como negociação para pegar o Volkswagen Fox - o meu segundo e último erro com volks. Foi a partir dele que passei a ter birra com a Volkswagen - apesar de ser extremamente apaixonado por Fuscas, minha atual busca, se alguém souber de um que queira vender, por favor, entre em contato. Me arrependo amargamente de ter vendido aquele Palio. Ele poderia ser o meu primeiro carro com placa preta. Hoje, estaria com 13 anos de uso, e duvido se não aguentasse o baque. Vejo um monte ainda rodando bem, aguentando o tranco daqueles que o usam como frete para tudo, meu tio mesmo tem um com motor 1.0, todo completo, e roda o Brasil todo como representante de vendas de artigos evangélicos, levando tudo dentro dele. Está lá, rodando feliz demais, aguentando o ritmo daquelas viagens. O carro é guerreiro.


Aguerrido da mesma maneira é esse meu Siena. Mas não posso negar que todas as revisões que fiz nele não sairam por menos de r$600,00. A última, por incrível que pareça, saiu R$1105,00, isso com desconto de dez por cento por ter sido pago à vista. Nele foi todo o kit de revisão, troca das correntes dentadas, mais limpeza do sistema de arrefecimento - que não foi necessário, só trocaram os fluidos. Quando o comprei, paguei quase esse mesmo valor para incluir os itens opcionais exclusivos para ele - preparo para som, alarme na chave, peito-de-aço (ou protetor de cárter). Sim, um carro caro. Mas que valeu a pena, em função do que tenho até hoje. Por estar sempre equilibrado, o meu carro é econômico, apesar do que já publicaram dele (Carro Conceito E - ou seja, muito gastão). Por mais mentiroso que pareça, ando muito em estrada, isso pode ser um fator, mas meu carro faz 190km com o cilindro de gás, 11,3km/l em álcool e 16,7km/l em gasolina comum, são as melhores marcas que já consegui. Na cidade, quando morava no rio - hoje estou em Araruama - o meu carro fazia 12,3km na gasolina e 8,5km no álcool. Por causa da automatização do sistema de gás, sempre tiro dez por cento da quilometragem final que vejo quando o gás zera. Sempre dá duzentos e pouco, por isso estou afirmando 190. Também já percebi que quando passo de 140km/h o carro fica só no combustível líquido. O meu é daquela versão que faz semelhança com o 1.8, melhor acabamento, controle de altura do banco do motorista e mehor acabamento nas laterais. O modelo atual - do qual não gostei por causa do painel - faz escolha de opção entre só usar combustível líquido ou todas as opções. Por causa do kit gás economizo muito em combustível, se fosse só flex, eu gastaria horrores.
O que me impressiona mesmo no carro é como todo o conjunto é muito equilibrado. Mesmo já tendo um Focus e dirigido vários outros carros de qualidade, ele se mostrou o melhor em todos os aspectos. Não é chamativo, mas tem um seguro relativamente alto, muito gostoso de dirigir, às vezes eu me sinto em um carro de categoria mais alto. Sei que posso até estar sonhando, mas meu Siena me dá essa liberdade.


Mais Siena no Mundo


Parece que já é uma verdade concreta. Após a certeza sobre o lançamento da Strada SpoRting - sim, com R maiúsculo, fazendo menção sobre o 1.8R do Palio - o Siena passaria a também contar com esse modelo. A única foto que consegui até agora foi essa. Mas se os rumores forem verdadeiros, seria mais uma - belíssima - opção ao famoso Siena. Que venha em um preço aceitável.




Quando eu era garoto, me lembro bem dos Fiat Uno 1.5 R, na época, uma sensação a carrões esportivos - que na época não eram muitos. Mas fez o seu sucesso. Nada como hoje, com esse excesso de opções a carros esporte.

Um primeiro post

Sempre como primeiro post, vejo muitos sites colocando um teste ou informação sobre o que será o site. Não que o meu seja diferente, até porque, não quero fazê-lo diferente dos outros. Antes de mais nada, é um site de homenagem ao meu carrinho, muito bom por sinal. Mas devo confessar que eu o comprei caro, até por causa da época.

Paguei por ele - não eu propriamente dito, mas o banco com o qual fiz o financiamento - 53000,00 - um preço considerável por ele. Tudo bem, à época ainda não havia aquela redução de IPI, e por sorte, consciência do vendedor - ou uma boa maneira de me enrolar - a concessinária pagou as quatro primeiras parcelas de um carro que eu financiei cem por cento. Não, esse texto, a priori, não é uma declaração de minha burrice em negociar. Sei que não é a melhor forma de compra de um carro, mas na época minhas opções eram poucas. Não há também motivo aqui para explicá-las. Só devo dizer a sorte de ter tão bom carro.

Muitos até me perguntam: por que amar tal carro? Sim, eu o defendo, com unhas e dentes. Sou professor e dependo de um bom carro, que seja equilibrado, econômico e de fácil condução. Quando o comprei, preferi sem os retrovisores elétricos e rodas de liga leve. Vários companheiros de profissão já ficaram parados por causa de roda, pois buracos infalíveis do Rio de Janeiro foram implacáveis com seus carros. Por isso a roda de aço. Até hoje foi a escolha perfeita. Os retrovisores se devem por um trauma. Discuti uma vez com um motoqueiro e o cara, por raiva, enfiou o pé no retrovisor do meu Ford Focus 2002/2003 - aliás, outro boníssimo carro, mas de manutenção muito cara - que me custou algumas boas aulas para pagá-lo, por isso não mais tal retrovisor.

Mas a decisão pelo Tetrafuel foi até bem óbvia. Tive vários carros, mas apenas os da Fiat se mostraram compatíveis com ritmo de trabalho que tenho. E quando cheguei ao Tetra, foi paixão direta. O carro é ótimo, lindo, de design divino - sem referência ao programa da Discovery - e para lá de equilibrado. É o que mostrarei aqui, meu amor ao Tetrafuel, primeiro porque não preciso ir ao INMETRO todo ano, meu ipva sempre virá reduzido - eu espero que sempre - e tudo nele é lindo, lindimorrer!


Espero que gostem do que vou mostrar!


Um abraço a todos.